sábado, 28 de março de 2009

CHINA PROPÕE O FIM DA ERA DOLLAR

O Presidente do Banco do Povo da China, banco central chinês, propões o fim da era dollar e uma melhor regulamentação que, no seu entender, consistiria numa menor regulamentação e abandono da auto-regulação como remedios para a actual crise financeira mundial.

"Em meio à atual crise financeira, a necessidade de uma reforma de monta no sistema financeiro mundial e de um quadro de estabilidade financeira mundial têm sido cada vez mais reconhecida. Governantes e organizações internacionais têm feito grandes esforços para melhorar o sistema financeiro internacional, incluindo nele a regulamentação e supervisão financeiras". CONFIRA!


ESEG faz história em Tete

A Escola Superior de Economia e Gestão (ESEG), delegação de Tete, gradua hoje cerca de 70 bacharéis dos cursos de Economia, Gestão e Contabilidade.
Ao abrigo da política de expansão do ensino superior ao nível do país, a ESEG abriu a primeira instituição de ensino superior secular (já havia um instituto superior religioso em Ulongue, distrito de Angónia) em 2006 com cerca de 200 estudantes. O curso destes novos graduados iniciou com o ano propedêutico, estando prevista a sua conclusão ainda para este ano o grau de licenciatura.

VALE INVESTE EM MOÇAMBIQUE

Não poderia passar de lado do acontecimento do ano 2009. Apesar da crise financeira mundial, Moçambique celebra neste ano a concretização do investimento de mais de 1.3 biliões de dólares (não sei quantos zeros são) de investimento no Projecto de Carvão de Moatize.
'A Vale leva ao mundo uma mensagem de que, apesar da crise, Moçambique é um país para o futuro e um país para estabilizar longas e sustentáveis parcerias', disse o presidente Guebuza na cerimónia realizada ontem, dia 27 de Março de 2009, na vila carbonífera de Moatize, Província de Tete. Talvez tenha razão a tia Lulu quando disse que Moçambique passaria ao longe desta crise.
Quem passou fora da crise, ontem, foram os trabalhadores da Vale e empresas contratadas que não puderam testemunhar o cerimónia do lançamento da primeira pedra do Projecto por haverem sido dispensados na véspera.
Outro que não comeu poeira ontem foram os convidados VIP que tiveram que se empoleirar num helicóptero para ir aterrar 5 Km depois.
Quem deve ter estado de orelha em pé terá sido a Inspecção do Trabalho que na semana transacta fechou uma outra mina de carvão, em Moatize, alegando desrespeito das normas de trabalho, enquanto nos bastidores deixa entender brigas de quintal.
Alias, as mensagens lidas no local foram cheias de intenções, mas não explicam como ficará Moatize depois da Vale.

O "Negócio da China" em África


Pois é! O continente africano precisa diversificar as suas relações económicas e políticas com outras potencias. O que temos visto é que europeus e americanos são as duas faces da mesma moeda. Não ajudam, coisa nenhuma, pilham, degradam e nos deixam cada vez mais na miséria.
Cada dólar que disponibilizam levam de volta dez dólares. Digam-me qual é a solução trazida por um único investimento ocidental em África? Senão o agudizar dos problemas, das relações sociais e de poder e o regresso para o "estado de natureza"?
Quanto os países asiáticos e a China, em particular, são mais realistas, não nos enganam; não são doadores como gostam de ser chamados os ocidentais. Eles não alimentam a corrupção com dotações ao orçamento do estado, mas compram os nossos produtos. Eles dizimam as nossas florestas em busca da madeira da qual trocam com as bugigangas plásticas chinesas e que nós aceitamos porque com o nosso dinheiro não dá para comprar coisas de qualidade. Somos pobres, mas não gostamos de sermos empobrecidos como nos fazem os ocidentais. Pessoalmente, acho que a China é que fomenta uma relação menos desigual e, por isso, mais justa do que o ocidente. Além de mais protege os nossos dirigentes tiranos quando são ameaçados de serem capturados ou depostos pelos ocidentais e seus sequazes. Vamos parar de hipocrisia, a África não precisa de ajuda, mas de oportunidades; não precisa de doadores, mas de parceiros.
Este comentário vem a propósito do que li aqui

sexta-feira, 20 de março de 2009

Munícipio de Tete celebra Bodas de Ouro



Celebra-se, neste 21 de Março, amanhã o quinquagéssimo aniversário da elevação de Tete a categoria de Cidade.
A efeméride coincide com o recém empossamento do terceiro elenco autárquico a governar a Cidade. Cesar de Carvalho que renovou o mandato no ano passado, promete uma festa com pompa e circunstância, tendo determinado uma tolerância de ponto hoje, sexta feira, para que os munícipes celebrem "condignamente"a efeméride.
Estão em pauta actuações dos "JAKAS", grupo musical da Beira e a realização nesta cidade do Programa televisivo "Moçambique em Concerto"que vai ao ar aos domingos na TVM, canal público de televisão.
A festa deve se alargar aos bairros, onde se espera muito Nhau, pombe e muito malambe, patrocinados pela edilidade. Motivos para festejar não faltam já que Tete tem assistido nos últimos cinco anos um desenvolvimento sem igual, aquecido pela corrida aos recursos naturais em curso no país. Bem haja a Cidade de Tete!

Inspecção de Trabalho encerra Mina de Carvão em Moatize


Uma inspecção da Direcção Provincial do Trabalho realizada nas Minas Chipanga XI, semana passada, ditaram o encerramento temporário daquele empreendimento de extração de carvão.
A notícia foi parar na mesa da Ministra de Recursos Minerais que teve que viajar às pressas a Província de Tete para apagar a fúria dos investidores que ameaçam encerrar definitivamento o empreendimento, deixando na rua da amargura mais de 200 trabalhadores.
Os contornos do caso denotam haver interesses em jogo sobretudo numa altura em que os interesses em cima de Moatize se avolumam.
As infrações alegadas pela instancias do trabalho parece não convencer o sector de recursos minerais e muito menos a entidade empregadora que refuta grande parte das acusações.
Tudo vai depender de qual vai ser o desfecho deste caso, já que muitos investidores do sector mineiro estão apreensivos com o tratamento que tem sido dispensado aos conflitos laborais no país.

O Papa das camisinhas


Desde que foi eleito papa, Bento XVI ainda não se achou na cadeira que tanto desejou durante anos em que esteve convivendo com o seu antecessor.
Seu pontificado tem sido marcado por uma sucessão de controvertidas afirmações que o colocam as suas ambições.
Depois de ter insultado feio os muçulmanos durante um discurso numa universidade alemã em 2006, em que parafraseou um imperador bizantino dizendo que Maomé trouxe "apenas o mal e o desumano, como seu comando para propagar pela espada a fé que ele prega".
Depois de ter apadrinhado quem negou o holocausto contra os judeus, agora veio se meter nos assuntos sexuais para afirmar que é melhor continuar a fazer sexo sem camisinha.
De quando em vez parece se esquece que já não é o teólogo do Vaticano que polemizava com Leonardo Boff sobre a teologia da libertação. Ele agora é papa e, por isso, não deve cair na afirmação cartesiana: Se duvido penso, se penso logo existo. Os católicos e o mundo está atento às suas afirmações que devem ser construtivas e sábias e não de um intelectual renegado do Vaticano.
Está ai o que todo o mundo temia, não poder vir a corresponder ao espaço deixado por João Paulo II que, quanto a mim foi um dos papas mais carismáticos que a igreja já teve. E poderá ser isto que falta ao Papa Bento, um pouco de carisma para o exercício de tão elevado cargo e mais um pouco de humildade para não meter as mãos pelos pés quando aparece em público.
Atraído pela mediatização das televisões tem se intrometido em tudo e virou a chacota da imprensa e de quase todos os sectores da imprensa.
O mundo parece estar a pedir ao Papa mais silêncio e oração do que muitas aparições mal ensaiadas e poluidoras.

Depois do Carnaval


Caros amigos,

Depois de um longo tempo eis que apareço aqui neste sítio despido de qualquer pretensão de ser um verdadeiro blogueiro.
O meu sumiço teve muito haver com a ressaca criada com a eleição do meu ídolo, Barack Obama. Aqueles dias foram fervorosos demais e precisava encontrar mais uma razão para escrever. Alias como disse alguém na Bíblica estava perto de dizer: "agora podeis deixar o vosso servo partir em paz, porque presenciou a salvação", mas logo vi-me na contingência do desmerecimento.
Pois, cada vez mais me convenço não ser um blogueiro por excelência, mas um amador ou talvez um curioso na arte de duvidar, pensar e então passar a existir.
Minha linha predilecta tem sido a dos grandes acontecimentos, ou seja, tenho tentado acompanhar os grandes homens. Ou seja, como diria Maquiavel, sou admirador do poder, de quem o exerce, como o conquista, exerce-o e consegue mantê-lo ao longo do tempo.
Vocês dirão, o que o traz de volta? Sigam-me e verão.