quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Barak Obama: um breve percurso para o poder

Se Nelson Mandela escreveu "The long walk for freedom" - O longo caminho para a liberdade - a biografia de Barack Obama nos mostra "um curto caminho para o poder". Tendo ingressado na política em 1996, ano em que foi eleito senador do Estado de Illinois, em 2004 foi eleito Senador Democrata pelo Estado de Illinois, para em 2008 ser eleito Presidente dos EUA para suceder a George Bush na Casa Branca em 2009.

Esta história já está registada em cinco livros que poderá conferir aqui, donde emprestei a foto.

sábado, 8 de novembro de 2008

Que tipo de presidente será Obama?

Obama transformou-se na nova mania da media mundial. Qualquer aparição sua é motivo para as transmissões em directo. Não sem razão. Todos querem saber que tipo de governo será o de Obama e se ele conseguirá de facto liderar a mudança em Washington.

Acompanhe em seguida uma análise apresentada por Kevin Connolly, correspondente da BBC baseado em Washington, onde ele coloca os pontos chaves da futura administração do "ungido" dos americanos - Obama. A tradução para o português foi feita usando o tradutor google.

"A história vai lembrar Barack Obama pelas as mudanças que ele personifica.

Como primeiro presidente negro americano ele vai escrever um novo capítulo de uma longa história que começou com a escravidão e de perseguição e ainda não alcançou a tão almejada igualdade.

Mas ele está determinado que a história vai se lembrar dele como um agente de mudança, não apenas como um símbolo da mesma, e que não será fácil.

O Sr. Obama tem sido um excelente candidato, em muitos aspectos - a poesia de sua oratória muscular é compensada pela sua habilidade para o porcas e parafusos de organização da campanha.

Mas ele tem sido muito afortunado.

Mesmo a crise no sector bancário, que pôs em causa a competência económica dos republicanos, veio num momento em que ele e John McCain puseram a nuca e pescoço nas urnas.

Ele não tem sido feliz apesar das circunstâncias em que ele toma posse.

Financiamento das promessas

A economia está em recessão e os E.U.A., em guerra em duas frentes no exterior, enfrentam profundas questões que irão exigir respostas rápidas.

Obama entretanto terá pelo menos um trunfo já que nenhum outro presidente americano tenha tido um enorme reservatório de boa vontade internacional.

Obama herda um défice orçamental em execução em centenas de biliões por ano e uma dívida nacional que está prestes a passar a marca dos US $ 11 trilhões.

Isso é parcialmente baseado no simples fato de que ele não é George W Bush e, em parte, a crença generalizada de que nos apanha um presidente negro dos Estados Unidos é de alguma forma fechando um dos capítulos mais escuro em seu próprio passado.

Não é claro, como é óbvio, quão profundo poderá ser, nem quanto tempo isso vai durar - e isso não vai ajudar muito com o problema mais urgente de todos, que é o que fazer com a economia americana.

Ele prometeu corte de impostos para 95% dos americanos e de muitas outras coisas que vai custar muito dinheiro - assim como um melhor acesso aos cuidados de saúde para os 45 milhões de pessoas sem seguro aqui, e um exército de novos professores, com melhores salários, por o sistema escolar.

Nenhum dos que será mais barato - e o senhor Obama a herdar um défice orçamental em execução em centenas de biliões por ano e uma dívida nacional que está prestes a ultrapassar a marca dos US $ 11 trilhões (£ 6,9 trilhões).

Quer ou não o Senador Obama é capaz de manter as suas promessas de campanha, ele precisará fortemente do seu desempenho extraordinário do dom para a comunicação - que esperam para ser uma das marcas do seu mandato.

Talentoso e Inspirador

Ele é um orador talentoso e nos momentos de dúvida ou de luto nacional é extremamente importante para os americanos terem um presidente capaz de captar, formar e, ocasionalmente levantar o humor nacional.

Esses dons serão igualmente importantes ao Presidente Obama que se vê nas profundezas da recessão ao ter que explicar porquê as promessas de campanha estão a ser adiadas, ou mesmo abandonadas.

Obama tem inspirado muitas esperanças e expectativas elevadas em muitos eleitores negros.

Como vai lidera o povo americano vai depender da forma como ele vai gerir com sucesso uma das suas promessas da campanha - a meta bastante nebuloso de levar os americanos juntos e unidos.

Pós-partidário

O novo presidente considera-se como uma figura essencialmente pós-partidário e sua retórica é preenchido com a urgência de reunir a fracturada sociedade americana em torno de um ideal comum, para que jovens e idosos, negros e brancos, ricos e pobres, gays e não gays e todos trabalhem em conjunto para um objectivo comum.

Sobre a campanha que este senhor fez parecem psicologicamente interessante - quase como se fosse para os E.U.A. a ânsia de ser uma melhor versão de si mesmo. Será interessante ver como ele pretende trazer essa visão para a vida em um país onde ainda existem profundas divisões raciais e que prospera sobre o vigor de seu processo político competitivo.

Política externa

Esteja atento para o uso generalizado da internet na implementação da visão Obama, a propósito. A campanha do Senador Obama foi criativa em usar a web para angariar fundos e montar até um exército de voluntários -, ele poderá ter algo parecido em mente para a sua presidência.

Sr. Obama vai encontrar o seu teste definido nas questões de política externa, tal como era o seu antecessor.

Ele vai precisar de todos os seus dons - e de toda a sorte - que o trouxe aqui.

Ele tem de encontrar uma estratégia de saída para o Iraque que não é de alguma maneira aumentar a potência regional do Irão.

E, naturalmente, a questão das ambições nucleares iranianas não pode ser ignorada. Como presidente Obama vai reagir à pressão de Israel, ou a partir de seus próprios comandantes militares, a bombardear o reactor do Irão para impedi-la de desenvolver uma bomba? Poderemos saber muito em breve.

No Afeganistão Sr. Obama tem falado em mais de colocar tropas americanas e terminando o combate com a Al-Qaeda. Isso é mais fácil de dizer do que fazer e, se for um o reforço da campanha afegã vai mal, ele vai reflectir sobre o seu acórdão de prejuízos.

Restam os desafios de combate eficaz ao redor da fronteira paquistanesa, sem que aliene o turbulento aliado. E é esse o problema antes da reconstituição do edifício onde a sociedade civil afegã devem ser contemplados."

Sr. Obama fez história por ganhar o poder. Uma vez que ele tenta fazer história no modo como ele exerce-lo, ele vai estar sob o peso de grandes expectativas. Ele vai precisar de toda a muitos dons - e toda a sorte - que lhe trouxe aqui.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Tete: campanha eleitoral em banda larga

A campanha eleitoral mal começou já existe uma agenda para várias inaugurações no município de Tete. No dia 7 de Novembro será a vez da inauguração da ligação em fibra óptica, pelas Telecomunicações de Moçambique. Apesar das frequentes oscilações que dão lugar a frequentes pedidos de desculpas para os usuários dos serviços de Internet Banda Larga da TDM, promete ser um factor de desenvolvimento desta região do país.
Entretanto, nesta semana, chegaram três autocarros com data para inauguração marcada. Os mesmos introduzirão o serviço de transporte público urbano que até então é exercido por operadores privados, vulgo chapeiros. Tudo indica que os eleitores não terão dificuldades de transporte quando chegar o dia de votação.
Só falta mesmo a Electricidade de Moçambique entrar na onda da campanha e fornecer energia de qualidade aos munícepes, e sem cortes sucessivos, para completar a procissão de boas realizações do executivo tetense.

Obama prepara seu governo


Depois da ressaca da vitoria chegou o tempo de escolher os colaboradores para a grande missão que lhe espera, mesmo antes da tomada de posse. Confira aqui alguns nomes sugeridos por analistas políticos mais próximos dos acontecimentos.
Tudo indica que a sua equipe será um misto de antigos colaboradores de Bill Clinton e de seus assessores de campanha. Resta saber qual vai ser o lugar para o competente director da campanha David Plouffe, a quem Obama agradeceu no seu discurso de vitoria. Na foto, Obama com Rahm Emmanuel, cotado para ocupar o cargo de chefe de gabinete presidencial.

Será Barak Obama o novo Messias? (2)


Primeiro vamos tentar compreender o que significa o termo Messias.
Segundo a tradição cristã documentada na bíblia, "Messias é a palavra hebraica que significa ungido. A unção, no Velho Testamento, era a cerimónia de aprovação ou ordenação de alguém para uma função ou posição muito especial. Os sacerdotes, eram ungidos. Os réis eram ungidos. Jesus Cristo não é designado como um ungido, mas como O ungido. O Messias, prometido, aguardado pelo seu povo. Aquele no qual se acharia a redenção, através do seu trabalho de mediador entre Deus e o homem".
Reza a tradição bíblica que ao povo hebreu tinha sido prometido o Messias que conduziria o povo a liberdade. Quando este Messias vem corporizado na pessoa de Jesus cumpre-se a promessa e inicia-se um novo tempo, uma nova era marcada pelo ocidente como o início da nossa era, o ano zero.
Uma coincidência curiosa encontramos no nome de BARACK HUSSEIN OBAMA. O primeiro nome em hebraico quer dizer PÁRA RAIO, enquanto que o último nome (OBAMA), em suwahili, língua falada no Quénia, terra de origem do Obama pai, quer dizer ABENÇOADO, ou seja ungido como vem expresso na bíblia.
Portanto, analisando apenas pelas coincidências da etimologia do nome poderemos afirmar que de facto e, sem sombra de dúvidas, o Barack Obama, agora presidente eleito dos EUA, pode ser considerado como o MESSIAS esperado por centenas de gerações de emigrantes na americanos. Só assim encontramos significado para a fixação quase que contemplativa das pessoas a frente do político Obama durante a campanha e êxtase vivido nas comemorações da vitoria praticamente em todo o mundo, até na Antárctica.
No próximo número desta série passaremos a análise de alguns discursos de Obama que fundamentam o carácter messiânico de Obama e que vem reflectido em muitos jornais, como podeis conferir aqui aqui.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Será Barak Obama o novo messias? (1)

O movimento que se criou a volta de Barak Obama e as expectativas que ele nutriu durante quase vinte meses de campanha eleitoral rumo a Casa Branca, carregam consigo várias interrogações acerca da pessoa e da missão deste novo presidente dos Estados Unidos.
Pessoalmente, acompanhei a corrida americana e, sobretudo, a campanha do democrata, a partir das "primárias" até a derrota da Senadora Hillary Clinton.
Desde lá, comecei a receber diariamente mensagens da campanha de Barak Obama, dando conta dos desenvolvimentos e sobretudo reforçando a teia de colaboração que se criou a volta do candidato.
Foi então que me interessei e comecei a seguir de perto o desenrolar dos acontecimentos e procurei me informar sobre o percurso de Barak Obama.
Entretanto, uma das coisas que prendeu a minha atenção foi o carácter messiânico dos seus discursos, os slogans de mudança, de unidade, de um futuro melhor. Foi quando comecei a ver nele e na sua mensagem não apenas meros discursos como tentou ridicularizar a sua então rival, Hillary Clinton, mas como algo de real que ia acontecendo ainda durante a campanha.
Obama não pregava apenas a mudança, mas era o símbolo da própria mudança: filho de emigrante negro, carregava a coragem e aventura dos fundadores da América. Afinal a América é uma nação de emigrantes, embora o próprio Obama prefira enfatizar de que esta eleição serviu para enviar uma mensagem muito clara ao mundo de que não somos apenas um amontoado de indivíduos, mas somos os Estados Unidos da América.
É daí que nasce a pergunta estampada no título desta postagem: Será Barak Obama o novo Jesus Cristo, o novo Messias?
Ao longo desta série, que iniciamos hoje, tentaremos avançar algumas hipóteses que sustentem ou deitem abaixo está questão. Acompanhe nas próximas postagens.
Assista aqui o discurso de Victoria do 44.o presidente dos EUA.

Barak Obama: Mensagem da Victória



From: Barak Obama
To: Tomas Muarramuassa

Subject: How this happened

Tomas,

I'm about to head to Grant Park to talk to everyone gathered there, but I wanted to write to you first.

We just made history.

And I don't want you to forget how we did it.

You made history every single day during this campaign -- every day you knocked on doors, made a donation, or talked to your family, friends, and neighbors about why you believe it's time for change.

I want to thank all of you who gave your time, talent, and passion to this campaign.

We have a lot of work to do to get our country back on track, and I'll be in touch soon about what comes next.

But I want to be very clear about one thing...

All of this happened because of you.

Thank you,

Barack
Please donate




Paid for by Obama for America

This email was sent to: tomasmua@tdm.co.mz