Muarramuassar significa espalhar. Fazendo mote ao verbo pretendo abrir um espaço de diálogo e reflexão para espalhar ideias e angústias. Os recortes que apresento neste blog representam um pouco dos assuntos que me pre-ocupam e, por isso, serve de acervo para posteriores questionamentos. Admiro a todos aqueles que se dignarem ler estes "pensatempos".
sábado, 25 de dezembro de 2010
Brasil: a despedida do Presidente Lula da Silva
O seu governo vai marcar a primeira década do seculo 21, pelos avanços conseguidos nas esferas do desenvolvimento social, económico, político e nas relações internacionais.
Veja aqui a mensagem de despedida de Lula da Silva
Como nao deixaria de ser Lula marcou um golo de placa ao conseguir eleger a sua sucessora, Dilma Rousseff. Esperemos que o Brasil siga mais uma década de prosperidade e sobretudo virado para o fortalecimento de laços com África.
O nosso continente está carente de exemplos de sucesso, que possam orientar os nossos líderes a lutar por algo mais colectivo em detrimento dos interesses individuais e de grupo.
O nosso país deverá aproveitar a relação estratégica que tem com o Brasil para realizar uma verdadeira revolução tecnológica em quase todos os sectores da vida económica e social.
Nossos governantes precisam colocar os slogans de lado e arregaçar as mangas para o trabalho, a fim de que tragam resultados palpáveis que conduzam o nosso povo ao usufruto das suas riquezas naturais.
Isso é natal e assim entraremos com pé direito na década que se inicia em 2011.
Visão e missão intelectual
A minha passagem pelo Ministério da Coordenação da Acção Social - MICAS (1996) a partir do qual tive oportunidade de assistir a duas sessões da Assembleia da República, como representante convidado do MICAS;
Os dois anos de docência na Universidade Eduardo Mondlane (2004-5), nomeadamente na Escola de Hotelaria e Turismo de Inhambane;
A minha experiência na edificação do Instituto Superior Politécnico de Tete, na condição de membro da Comissão Instaladora (2006-7), responsável pelo Centro de Incubação de Empresas.
No sector privado ressalta-se o facto de ter fundado e gerido durante quase 10 anos (1998-2008) uma empresa do ramo das tecnologias de informação e comunicação e por via disso ter trabalhado arduamente para a consolidação do movimento associativo do empresariado de Tete, tendo exercido a vice presidência da Associete (2001-7);
A minha participação actual na edificação da Agência de Desenvolvimento Económico Local de Tete; eis que chegou a vez de sentar e reflectir sobre o que foram estes intensos anos,pouco embora, comparando com outras pessoas, mas que me marcaram intensamente no meu processo de amadurecimento como profissional que tentava por seus meios e conhecimentos exercer uma pressão sobre o seu próprio destino.
De facto, a minha trajectória, como a de muitos jovens recem-formados, foi coroada de muitos desafios que exigiam respostas corajosas do momento. Em primeira mão, tive que desafiar a minha integração profissional, após de regressar do exterior onde graduei. O mesmo esforço ditou que fosse parar na Danida, mais concretamente no Apoio ao Programa do Sector de Saúde, em Tete.
A sustentabilidade da minha situação em Tete obrigou à uma outra decisão que culminou com a criação de uma empresa privada vocacionada a formação, fornecimento, instalação e manutenção de computadores, em Tete. Volvidos cinco anos de operação havia que procurar nova inspiração, foi quando num gesto inusitado viajei para Cape Town, na Africa do Sul, a fim de ir gozar merecidas férias. Foi o primeiro momento de paragem e reflexão sobre o futuro do meu trabalho e da minha profissão como cientista social. Foi então que surgiu a ideia de me dedicar a construir a minha profissão a partir da academia onde fui formado.
De regresso das férias me apresentei na Universidade Eduardo Mondlane, mais concretamente na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane como docente da Cadeira de Sociologia do Turismo. Os primeiros dias foram de adaptação a nova profissão de docente universitário. Passei a frequentar mais a biblioteca que os próprios alunos, havia que calibrar as minhas certezas com a ciência e as minhas dúvidas com a pesquisa. Todavia, a tarefa foi ficando mais pesada a medida que mergulhava na profissão e nas actividades académicas, até providenciaram um curso de métodos de ensino para todos os docentes daquela escola superior. As praias de Tofo, Barra, Cocos, etc. funcionavam como verdadeiros laboratórios vivos para os fenómenos turísticos e sociais acima de tudo. Para lá fui transferindo muito das actividades extra-curriculares a medida que as condições melhoravam.
Volvidos dois anos depois, era tempo de arrumar as malas e abraçar outras missões, tendo sido nomeado membro da Comissão Instaladora do Instituto Superior Politécnico de Tete, a fim de superintender a área de Empreendedorismo, no Centro de Incubação de Empresas. Tal posto exigia, tanto os meus conhecimentos académicos como a minha curta experiência no mundo dos negócios. Não havia mais nada acertado, senti-me como peixe na água. O trabalho foi facilitado pelo conhecimento que já havia acumulado em termos das potencialidades da cidade de tete do mundo empresarial duma forma geral.
Actualmente encontro-me envolvido na edificação da Agencia de Desenvolvimento Económico Local de Tete, não sendo uma tarefa tão fácil, resolvi aprofundar os conhecimentos nesta área de desenvolvimento local e regional, razão mais do que suficiente que me levou a ingressar no mestrado em ciências (Msc) sobre Planeamento do Desenvolvimento Regional na Universidade Católica de Moçambique.
Neste exercício, encontro-me totalmente empenhado em aproveitar o máximo do tempo para exercitar teoricamente e na prática os conceitos que guiam a actuação dos que se dedicam a promoção desta área.
Neste caso creio que seria necessário futuramente encontrar um estágio para promover na prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos estudos, bem como exercitar a discussão de ideias a volta deste assunto. Por via disso, espero abrir um espaço para o aprofundamento da escrita e sobretudo da investigação e produção intelectual.
Em Moçambique, grande parte dos docentes e académicos primam apresentar pouca produção intelectual , em termos de artigos, relatórios de pesquisa e outros. A razão para este abismo pode ser encontrada na falta de revistas temáticas e científicas ou na falta da promoção de eventos de natureza científica. Um esforço neste sentido está sendo desenvolvido pelo Ministério da Ciencia e Tecnologia, visando promover a actividade científica e a divulgação de inovações e produção científica.
A quase ausência de debates e de actividades de pesquisa científica nas instituições universitárias poderá também concorrer para o agravamento deste cenário. De facto, a produção científica exige que as universidades e instituições afins comecem a privilegiar a instigação científica e não somente serem repetidoras dos conhecimentos. Há que adoptar uma nova postura no sentido de transformar a universidade em um lugar não somente de ensino, mas sobretudo de aprendizagem na medida em que procura conhecer e aprofundar o seu conhecimento sobre os fenómenos que a rodeia e que, sobretudo, enferma a sociedade em que está inserido. Para que isto começa a acontecer há que prover recursos aplicados na investigação e que estimule os docentes a lá buscar o combustível para desenvolver a pesquisa e promover a divulgação dos seus resultados.
A divulgação dos resultados das pesquisas, bem como a incessante troca de ideias dentro e fora das instituições universitárias e não só, promove o aprofundamento das questões em análise e o interesse dos pesquisadores em novos questionamentos. Hoje em dia o debate parece cingir-se a questões mediáticas tendo como centros os canais de televisão que nem sempre respondem de forma cabal para uma dicussão mais aberta e acompanhada de dados cientificamente obtidos.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Relatório da Visita ao Parque Nacional da Gorongosa
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Visita de estudo ao Parque Nacional da Gorongosa
sexta-feira, 16 de julho de 2010
PNUD lança novo indicador para medir a pobreza humana
"Índice conhecido por Index Multidimensional da Pobreza, ou MPI na sigla em inglês, será usado na edição que marcará o 20º do Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud, e substitui o Índice de Pobreza Humana, utilizado em todos os relatórios da agência desde 1997.
O índice revela, de acordo com o Pnud, a natureza e a extensão da pobreza, em vários níveis: familiar, regional, nacional e internacional. A abordagem multidimensional foi adotada pelo México e está sendo considerada pelo Chile e pela Colômbia". Segundo o Jornal Feira Hoje - Novo indicador do Pnud para medir pobreza humana. Acompanhe tambem aqui!
sábado, 26 de junho de 2010
Moçambique celebra 35 anos de independência com fome
Ontem, como hoje, persistem os mesmos ideais de união, luta e terminação, mas diferem dos actores, dos valores, das circunstâncias e do inimigo. No passado foi o colonialismo e hoje é a pobreza, a corrupção, etc. A pobreza, esta, agrassa cerca de 54% da população moçambicana é pobre.
Na altura em que se proclamou a independência, em 1975, havia valores de patriotismo, sacrifício, entrega e despojamento. Hoje, somos confrontados pela corrupção a todos os níveis, falta de patriotismo, comodismo, favoritismo, burocratismo, mas continuamos pobres como ontem.
Após anos de conflito armado, Moçambique enfrenta hoje, o inimigo número um que é a deteriorização das condições de vida das suas populações, a falta de emprego e oportunidades para as zonas rurais, onde reside a maior parte de sua população.
Apesar do ambiente político favorável, dos vários esforços do governo e das agências internacionais de cooperação, ainda persiste a fome, a miséria e as desigualdades entre o campo e a cidade, entre as regiões sul, centro e norte, em termos do desenvolvimento humano.
Assim como ontem, Moçambique precisa de aprender com a experiência dos outros povos que venceram a batalha pelo desenvolvimento com poucos recursos, mas muito trabalho e dedicação. Moçambique precisa deixar de olhar para os seus problemas com a ambiguidade e hipocrisia das elites de hoje, lançando o povo na miséria, enquanto uma minoria se apropria e esbanja os poucos recursos que o país detém.
O Plano de Acção de Redução da Pobreza (PARPA) que é o documento que guia a acção do executivo, tendente a reduzir a pobreza e relançar o desenvolvimento deve adoptar numa estratégia realística, que aposte numa agricultura mecanizada que possa criar emprego e aumentar a produção e produtividade dos campos, através do aproveitamento dos imensos recursos hídricos que possuímos; deve apostar na indústria pesada, aproveitando o enorme potencial energético relançado em Tete (carbonífero e hidroeléctrico).
Moçambique deve, por isso, lançar um plano de desenvolvimento regional, olhando para as potencialidades das regiões Norte, Centro e Sul, onde se incluem os corredores de desenvolvimento de Maputo, Beira e Nacala. Um plano que devote bastante atenção para a formação do capital humano, através da capacitação acelerada de operários para os vários sectores da economia, evitando assim que os investidores estrangeiros busquem operários nos países vizinhos em detrimento dos nacionais.
Só com uma visão clara, como no passado, é que poderemos lograr êxitos notáveis no combate a pobreza no nosso país e lançar as bases para o desenvolvimento de Moçambique; só assim mereceremos ser lembrados amanhã como tendo sido esta a "geração da viragem"e não da miragem.
Viva a Independência Nacional! Vivam os moçambicanos! A luta continua!
(Imagem tirada daqui)
domingo, 20 de junho de 2010
Debate sobre a Estratégia de Desenvolvimento Rural em Moçambique
Como é sabido, por motivos geográficos e analíticos, em moçambique são apontadas como existindo três regiões diferentes: a Região Norte, Centro e Sul. Contudo, emerge uma quarta região que é a Região do Vale do Zambeze, sendo a única com estatuto próprio e dotada de um órgão de coordenação do seu desenvolvimento.
Os planos do governo caracterizam estas três regiões como sendo assimetralmente desenvolvidas, com o norte o centro caracterizado por altas taxas de pobreza absoluta e um dos mais baixos índices de desenvolvimento humano.
Defendemos a tese de que para um desenvolvimento harmonioso de Moçambique e por forma a dimiinuir as assimetrias regionais, é necessário que se definam as tais regiões como regiões de desenvolvimento e se desenhem políticas regionais que tenham em conta as particulares de cada região, aproveitando os recursos e potencialidades endógenas das regiões, garantido uma participação das comunidades locais na resolução dos problemas regionais e, mais ainda, garantido a integração e uma participação mais activa das regiões na economia nacional.
É nossa convicção de que uma estratégia de desenvolvimento rural deveria ser parte de uma estratégia de desenvolvimento regional que potencie as regioes e integre a economia rural dentro das dinámicas das ecoonomica regionais.
Faça o download da apresentação completa aqui!
O link para o conteúdo da estratégia você encontra na postagem abaixo!
domingo, 13 de junho de 2010
tema de leitura: Desenvolvimento Rural em Moçambique
Hoje tenho a honra de vos indicar três leituras importantes, para além do
Calendário da Copa 2010:
1. Estratégia de Desenvolvimento rural em Moçambique
2. Desafios do desenvolvimento rural em Moçambique
3. Níveis e tendencias da desigualdade económica do DH em Moçambique
sigam-me! Espero os vossos comentários qui.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Handbook of Local and Regional Development (eBook) - Routledge
The Handbook of Local and Regional Development provides a comprehensive statement and reference point for local and regional development. The scope of this handbook’s coverage and contributions engages with and reflects upon the politics and policy of how we think about and practice local and regional development, encouraging dialogue across the disciplinary barriers between notions of ‘local and regional development’ in the Global North and ‘development studies’ in the Global South..
This handbook is organized into seven inter-related sections, with an introductory chapter setting out the rationale, aims and structure of the handbook. Section 1 situates local and regional development in its global context. Section 2 establishes the key issues in understanding the principles and values that help us define what is meant by local and regional development. Section 3 critically reviews the current diversity and variety of conceptual and theoretical approaches to local and regional development. Section 4 address questions of government and governance. Section 5 connects critically with the array of contemporary approaches to local and regional development policy. Section 6 is an explicitly global review of perspectives on local and regional development from Africa, Asia-Pacific, Europe, Latin America and North America. Section 7 provides reflection and discussion of the futures for local and regional development in an international and multidisciplinary context.
With over 40 contributions from leading international scholars in the field, this handbook provides critical reviews and appraisals of current state of the art conceptual and theoretical approaches and future developments in local and regional development.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Um moçambicano na Universidade de Brasília
Aqui fica o meu abraço aos docentes e ex-alunos do Departamento de Sociologia da UnB, bem como ao vice-Ministro, na expectativa de que a sua visita fortaleça os laços de amizade existentes a longos anos.
Confira aqui o apontamento sobre a visita de Chilundo a UnB.
Soberania e Dependência em Moçambique
Se é imposição dos doadores ou não, o facto é que estes vêem jogado um papel importantíssimo na redemocratização do país, no fortalecimento das instituições democráticas e no alívio da pobreza, através dos seus apoios multiformes.
Muitas das vezes as exigências feitas pelos doadores são justas e pertinentes, ajudando o governo a melhorar o seu papel de executor de políticas públicas e a abrir canais de dialogo entre este e a sociedade.
Acontece que alguns sectores da sociedade moçambicana, nomeadamente sectores conservadores e ultraortodoxos inclusivamente de dentro do partido no poder, a Frelimo, se têm levantado contra tal atitude dos doadores, alcunhado-a de arrogante.
Do ponto de vista do funcionamento das instituições num país democrático, no que toca a participação dos cidadãos na vida política do país, considera-se justo a inclusão dos partidos da oposição no processo de tomada de decisão no parlamento, considera-se boa prática tornar transparente a gestão da coisa pública e para isso há que adoptar leis que garantam a todos a igualdade de oportunidades no acesso aos recursos do poder.
Sendo assim, não se vislumbram motivos para alarme quando parceiros e amigos de Moçambique, que doam os seus recursos para o povo ter mais água, estrada, sala de aulas e mais hospitais, fazem eco dos comentários e constatações actores políticos e sociais, visando a melhoria do ambiente de confiança e engajamento mútuo. Porquanto não seja, tais considerações têm sido colocadas por vários actores sociais.
O facto de serem os doadores a fazerem este tipo de reparos, evidencia as fragilidades das nossas instituições do nosso sistema democrático, a ausência de mecanismos efectivos de "check and balance" para em sede própria poderem catalisar as mudanças e melhorias que o sistema necessita para o seu bom funcionamento a bem da construção de um estado de direito e de progresso.
Os doadores de tempo em tempo vêm ocupando espaços na vida política e sócio-economica nacional devido as lacunas deixadas pelos partidos políticos, pelas instituições económicas ou socias e pelas organizações da sociedade civil.
Em nosso entender, é por causa de ausência de mecanismos efectivos de balanceamento do poder que remetem a solução deste tipo de casos para outros centros de poder não devidamente legitimados pelo cidadão.
Mais uma vez, esta migração do poder para novos centros não devidamente reconhecidos constitucionalmente deriva do facto de Moçambique ainda possuir uma economia fragil, que necessita de apoios externos, um sistema político ainda em reconstrução que necessita de observação externa e sobretudo uma sociedade civil ainda incipiente, porque ainda não construiu mecanismos próprios de agenda nacional e monitoria da agenda nacional.
É, por isso, nossa convicção de que estes fenómenos poderão deixar de existir se Moçambique conseguir fortalecer a sua economia e o seu sistema político a ponto de deixar de depender imensamente de ajudas de parceiros externos.
segunda-feira, 15 de março de 2010
Turismo em Moçambique: o desafio das mudanças climática
sábado, 6 de março de 2010
BISPO DE LICHINGA APOSTA NA PASTORAL SOCIAL DA IGREJA
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
BEM VINDO A MOÇAMBIQUE
Em Brasília, capital política do Brasil, Moçambique era totalmente desconhecido nos anos 1992 -5. Os brasileiros não compreendiam por que é que nós falávamos português. Era um total desconhecimento não só de geografia mundial, mas sobretudo da história.
A África era conhecida apenas pelas reportagens sobre as guerras fratricidas e sobre a fauna e flora dos parques.
O Brasil está descobrindo a África e com ela o nosso país, Moçambique, através de Lula que lançou uma frente diplomática com os chamados "mercados do sul", visando contrariar a dependência da cooperação com o norte (Estados Unidos, Europa). A partir daí foram-se multiplicando as viagens, os contactos e os acordos com os países africanos, visando abrir mercado para os produtos brasileiros e extrair recursos naturais de que precisam para a sua indústria.
É neste contexto que aparece a Vale, a Odebretch, a Camargo Correia, a Fiocruz, a Embrapa, a Petrobras, etc. - empresas brasileiras que já operam em Moçambique e com elas o tímido turismo que começa a despontar nas nossas calientes praias.
Por isso, é hora de dizer aos brasileiros: Bem vindos a Moçambique, pois aqui eles redescobrem o "Paraíso perdido" e a sua integração é quase automática, por via da língua e similaridades culturais.