sexta-feira, 20 de março de 2009

O Papa das camisinhas


Desde que foi eleito papa, Bento XVI ainda não se achou na cadeira que tanto desejou durante anos em que esteve convivendo com o seu antecessor.
Seu pontificado tem sido marcado por uma sucessão de controvertidas afirmações que o colocam as suas ambições.
Depois de ter insultado feio os muçulmanos durante um discurso numa universidade alemã em 2006, em que parafraseou um imperador bizantino dizendo que Maomé trouxe "apenas o mal e o desumano, como seu comando para propagar pela espada a fé que ele prega".
Depois de ter apadrinhado quem negou o holocausto contra os judeus, agora veio se meter nos assuntos sexuais para afirmar que é melhor continuar a fazer sexo sem camisinha.
De quando em vez parece se esquece que já não é o teólogo do Vaticano que polemizava com Leonardo Boff sobre a teologia da libertação. Ele agora é papa e, por isso, não deve cair na afirmação cartesiana: Se duvido penso, se penso logo existo. Os católicos e o mundo está atento às suas afirmações que devem ser construtivas e sábias e não de um intelectual renegado do Vaticano.
Está ai o que todo o mundo temia, não poder vir a corresponder ao espaço deixado por João Paulo II que, quanto a mim foi um dos papas mais carismáticos que a igreja já teve. E poderá ser isto que falta ao Papa Bento, um pouco de carisma para o exercício de tão elevado cargo e mais um pouco de humildade para não meter as mãos pelos pés quando aparece em público.
Atraído pela mediatização das televisões tem se intrometido em tudo e virou a chacota da imprensa e de quase todos os sectores da imprensa.
O mundo parece estar a pedir ao Papa mais silêncio e oração do que muitas aparições mal ensaiadas e poluidoras.

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