Não poderia passar de lado do acontecimento do ano 2009. Apesar da crise financeira mundial, Moçambique celebra neste ano a concretização do investimento de mais de 1.3 biliões de dólares (não sei quantos zeros são) de investimento no Projecto de Carvão de Moatize.
'A Vale leva ao mundo uma mensagem de que, apesar da crise, Moçambique é um país para o futuro e um país para estabilizar longas e sustentáveis parcerias', disse o presidente Guebuza na cerimónia realizada ontem, dia 27 de Março de 2009, na vila carbonífera de Moatize, Província de Tete. Talvez tenha razão a tia Lulu quando disse que Moçambique passaria ao longe desta crise.
Quem passou fora da crise, ontem, foram os trabalhadores da Vale e empresas contratadas que não puderam testemunhar o cerimónia do lançamento da primeira pedra do Projecto por haverem sido dispensados na véspera.
Outro que não comeu poeira ontem foram os convidados VIP que tiveram que se empoleirar num helicóptero para ir aterrar 5 Km depois.
Quem deve ter estado de orelha em pé terá sido a Inspecção do Trabalho que na semana transacta fechou uma outra mina de carvão, em Moatize, alegando desrespeito das normas de trabalho, enquanto nos bastidores deixa entender brigas de quintal.
Alias, as mensagens lidas no local foram cheias de intenções, mas não explicam como ficará Moatize depois da Vale.
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