
O que parecia ser uma falência normal de um banco nos EUA transformou-se numa crise sem precedentes que já atinge os principais mercados financeiros do mundo.
Contudo, poucas pessoas percebem na verdade o que se passa, ou ao menos o que despoletou tal crise. Vai aqui o meu apelo aos nossos economistas de plantão, aos docentes das faculdades de economia para promoverem palestras a fim de explicar o que na verdade se está a passar.
O presidente do Brasil, o Lula, desafiou o seu ministro da fazenda a explicar a população,
leia aqui. Eu também acho que os nossos governantes deveriam sair a rua e dizer aos
correntistas se vale a pena continuar a confiar nos nossos bancos, afinal as suas sedes na Inglaterra já estão a quebrar.
Leia aqui algumas considerações ao que já se apelida de
"Crise estrutural do Capitalismo". Obrigado ao Dr. Carlos Serra pela referência.
Quem não deve estar a apanhar sono é o candidato republicano a Casa Branca, John
McCain, que vê o seu rival,
Barak Obama subir nas pesquisas.
Apesar dos pesares, eu ainda acredito na força reestruturante do capital e do capitalismo. Aliás, já foi submetido a um teste maior quando se esperava que o socialismo e depois o comunismo superariam a estrutura capitalismo. O que se viu foi uma reformulação do próprio capitalismo, integrando as demandas sociais e
esvaziando, assim as propostas socialistas.
Portanto discordo de algumas ideias propostas por
Pedro Carvalho no seu artigo. Acredito na reestruturação das actuais relações de sociais e de poder e, por via disso, talvez falemos em superação.