Para além da agenda oficial divulgada pela imprensa brasileira, Lula deverá abordar com os seus homólogos indiano e moçambicano questões que preocupam a Companhia Vale do Rio Doce que se prepara para iniciar a exploração do carvão de Moatize. Questões essas que se prendem com as tarifas a cobrar pelo o transporte ferroviário do minério até ao porto da Beira.
O facto é que a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) concessionou a linha a um consórcio indiano que já iniciou a reabilitação visando viabilizar o transporte do carvão no distrito de Moatize.
Para azar dos brasileiros, a Índia detém interesses instalados em Moatize, mais concretamente em Benga, visando a exploração do carvão.
Alguns analistas vêm na intransigência dos indianos que detêm a concessão sobre a linha férrea uma manobra para levar os brasileiros a desistência.
O papel de Moçambique deverá ser de colocar racionalidade e justiça nessa disputa capitalista, preservando os interesses nacionais, sem contudo colocar em risco os investimentos em curso.
Estamos esperançados que com a diplomacia brasileira do presidente Lula, haverá de se achar uma saída para o embróglio.
É caso para dizer: MUITA CALMA NESSA HORA!
Constam também da viagem do presidente Lula o lançamento de "medidas concretas" nas áreas de saúde e agricultura, visando impulsionar a cooperação entre os dois países, segundo o Ministro Oldemiro Baloi, citado pela imprensa brasileira.
Adenda as 11:07 de 14/10/08: O presidente executivo da Vale (CVRD) está em Moçambique e é citado a dizer que a empresa deverá começar a exportar o carvão produzido de Moatize a partir do porto da Beira em 2011. Confira aqui
O facto é que a empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) concessionou a linha a um consórcio indiano que já iniciou a reabilitação visando viabilizar o transporte do carvão no distrito de Moatize.
Para azar dos brasileiros, a Índia detém interesses instalados em Moatize, mais concretamente em Benga, visando a exploração do carvão.
Alguns analistas vêm na intransigência dos indianos que detêm a concessão sobre a linha férrea uma manobra para levar os brasileiros a desistência.
O papel de Moçambique deverá ser de colocar racionalidade e justiça nessa disputa capitalista, preservando os interesses nacionais, sem contudo colocar em risco os investimentos em curso.
Estamos esperançados que com a diplomacia brasileira do presidente Lula, haverá de se achar uma saída para o embróglio.
É caso para dizer: MUITA CALMA NESSA HORA!
Constam também da viagem do presidente Lula o lançamento de "medidas concretas" nas áreas de saúde e agricultura, visando impulsionar a cooperação entre os dois países, segundo o Ministro Oldemiro Baloi, citado pela imprensa brasileira.
Adenda as 11:07 de 14/10/08: O presidente executivo da Vale (CVRD) está em Moçambique e é citado a dizer que a empresa deverá começar a exportar o carvão produzido de Moatize a partir do porto da Beira em 2011. Confira aqui
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